MURPI protesta contra o encerramento das estações dos CTT

EXIGE MELHOR SERVIÇO PÚBLICO

Desde que se consumou a privatização dos CTT, com a conivência dos governos do PSD/CDS e do PS, que se assiste à degradação do serviço público às populações que se vêm privadas no acesso e na qualidade de serviços prestados.

Os reformados, pensionistas e idosos são os que mais sofrem com o encerramento das estações dos CTT: habituados a receber a reforma numa estação de correios que de repente é encerrada, ficando a próxima a Kms, sem verba para os transportes que os leve ao novo local; a demora no atendimento por redução do número de trabalhadores e os atrasos na distribuição da correspondência. Todas estas situações são consequência da aplicação de critérios meramente economicistas que não têm em conta a obrigação contratual de prestação de serviço público de qualidade e de proximidade.

Esta situação além do prejuízo que causa à população em geral e à população idosa em particular, com menos autonomia e mobilidade, contribui para o agravamento do isolamento social, o despovoamento dos centros históricos e de territórios de baixa densidade demográfica.

O MURPI exige do Governo que tome medidas junto do Conselho de Administração dos CTT, obrigando ao cumprimento das cláusulas contratuais de modo a prevenir e a corrigir as anomalias referidas neste protesto e, se necessário, proceda o processo da reversão da privatização.

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI

Lisboa, 26 de julho de 2022.

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