Largas dezenas de dirigentes da Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos – MURPI de todo o País concentraram-se, a 16 de setembro, junto à Assembleia da República (AR), quando estavam a ser debatidos diversos diplomas, nomeadamente o regime transitório de atualização das pensões.
Celebramos em 15 de setembro o 43º aniversário, do Serviço Nacional de Saúde, relembrando os ganhos em saúde que obtivemos, desde a redução da taxa da mortalidade infantil, o aumento do tempo médio da esperança de vida e mais recentemente a extraordinária capacidade de resposta à pandemia, em que contámos com o espírito abnegado dos profissionais de saúde.
OS REFORMADOS QUEREM SER OUVIDOS EXIGIMOS AUMENTO DAS PENSÕES
Na luta contra a pandemia, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) demonstrou a eficiência e a robustez de respostas necessárias em saúde; a competência e dedicação dos seus profissionais teve um papel determinante na gestão da doença e na vacinação. O excesso de trabalho não reconhecido pelas entidades oficiais contribuíram para a sua exaustão, o que associado às baixas remunerações, e à não contratação de profissionais de saúde em número suficiente tem sido o motor para a intencional desvalorização do Serviço Nacional de Saúde.
OS PREÇOS E OS LUCROS NÃO PARAM DE AUMENTAR E AS PENSÕES A MINGUAR
Segundo o INE a taxa de inflação em julho atingiu o valor de 9,1%, em relação ao mesmo mês de 2021. Os preços dos produtos energéticos aumentaram 31,2% e os dos produtos alimentares 13,2%. As previsões apontam para que a situação se continue a agravar e os preços continuem a aumentar, provocando perda de rendimento das famílias.
Desde que se consumou a privatização dos CTT, com a conivência dos governos do PSD/CDS e do PS, que se assiste à degradação do serviço público às populações que se vêm privadas no acesso e na qualidade de serviços prestados.
10 DE MAIO | ACÇÃO DE LUTA NACIONAL DESCENTRALIZADA
A emergência social em que vivemos exige que as pensões sejam aumentadas, como a IR/CGTP-IN e o MURPI defendem. O aumento verificado em Janeiro, já de si pouco, foi sugado pela inflação. O inimaginável aumento dos preços que se verifica nos bens de primeira necessidade é outra razão para esta exigência.